Na
avaliação de líderes partidários, seja na base do governo Luiz Inácio Lula da
Silva (PT), ou na oposição, o ex-presidente corre risco real de ser detido nas
próximas horas por determinação do ministro Alexandre de Moraes.
A prisão
do ex-mandatário neofascista Jair Bolsonaro (PL) poderá acontecer a qualquer
instante. Isso é o que preveem até aliados do político da extrema direita.
Diante do que parece ser inevitável, o partido de Bolsonaro destacou um grupo
de parlamentares para, durante o recesso do Parlamento, permanecer em Brasília
para qualquer eventualidade.
Na
avaliação de líderes partidários, seja na base do governo Luiz Inácio Lula da
Silva (PT), ou na oposição, o ex-presidente corre risco real de ser detido nas
próximas horas por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo
Tribunal Federal (STF), segundo apurou a mídia conservadora brasiliense.
Coletiva - As
chances de Bolsonaro passar à condição de presidiário cresceram depois que o
ministro Moraes o proibiu de participar de transmissões em redes sociais, sejam
próprias ou de terceiros, inclusive entrevistas à imprensa.
A
expectativa anterior era de uma eventual prisão apenas no fim do ano. Ao falar
publicamente na saída do Congresso na última tarde, mesmo após ter cancelado
uma coletiva para evitar conflitos com a decisão judicial, Bolsonaro reacendeu
o alerta para a possível ordem de prisão.
No PL, a maioria do partido entende que não há justificativa jurídica para uma ordem de prisão, mas prevê que Moraes está pronto para determinar o recolhimento do réu. Uma parcela minoritária da legenda, no entanto, credita que, se houvesse intenção real de prender o ex-presidente, o ministro não teria concedido prazo para manifestação da defesa.